Este blog tem como criadores Thiago Almeida, Marcos Lazaro e Gilberto Teles discentes do curso de Licenciatura plena em Geografia pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB CAMPUS IV Jacobina - Ba.Apresenta como objetivos relatar e expor idéias a partir das experiências vividas ao longo da prática do componente curricular Estágio Supervisionado em Geografia I.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Análise do texto "Conhecimento do Espaço Escolar"

A partir da análise do texto “Conhecimento do espaço escolar”, dos autores Elizabeth Sato e Silvia Fornel, fica bem evidente a necessidade e importância de se perceber dois aspectos fundamentais no que se refere à melhoria da qualidade desses ambientes, principalmente das instituições públicas onde os recursos são quase sempre mais escassos.
Primeiro é necessário que a instituição perceba o plano escolar como instrumento com o qual vai ser possível desenvolver com competência a proposta educacional da escola, nesse sentido a os autores escrevem que
Para tornar o plano escolar eficaz, é preciso ter um conhecimento prévio da condição socioeconômica e cultural da comunidade onde a escola está inserida (...) priorizando ações eficientes para a melhoria do desempenho dos alunos no processo de ensino e aprendizagem”. (Sato, Fornel. 2007)
Dentro desse plano deve-se inserir uma palavra chave, “organização”, imprescindível em qualquer área de atuação, na dinâmica do espaço escolar torna-se fundamental quando realmente se tem o objetivo em foco que é a formação de cidadãos críticos e atuantes no meio em que estão inseridos. Os autores exemplificam destacando os mapas como recursos didáticos imprescindíveis às aulas de geografia, e que, se houver um trabalho de identificação, classificação e armazenamento em local adequado, certamente facilitaria o acesso dos professores a tal material, facilitando e tornando melhor o processo de ensino/aprendizagem.
Outro aspecto refere-se à necessidade de estimular a percepção do aluno acerca do espaço escolar, como também inseri-lo nas discussões e problemas que permeiam aquele ambiente. Sendo a escola repleta de diferentes espaços de convivência, pode ser posto aos alunos que investiguem esse espaço de sua vivencia, construindo conceitos geográficos.
Concluindo, vamos usar uma citação retirada do texto em análise que resume bem a idéia dos autores:
“Um trabalho que faz o aluno perceber-se sujeito do espaço é significativo para o desenvolvimento do cidadão”.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Relatório de entrevistas

O presente relatório tem como objetivo registrar as entrevistas decorrentes da visita a algumas escolas públicas da cidade de Jacobina – BA, realizados entre os dias 06 e 08 de Julho de 2009. Foram utilizadas como técnicas de pesquisa conversas informais (entrevistas) com alguns alunos, nessas conversas foram feitos questionamentos com o intuito de perceber a partir do prisma do aluno a realidade da escola observada.

Foram entrevistados alunos do Ensino Fundamental sendo que a primeira pergunta referia-se ao interesse dos mesmos pela Geografia a partir da qual se pode verificar dois grupos de alunos, os que têm a Geografia como disciplina preferida e os que não dão importância aos conhecimentos geográficos. Os que gostam de Geografia, de modo geral, responderam que apreciam essa matéria por que sentem facilidade em assimilar os conteúdos, uma vez que podem ser visualizados em seu cotidiano, normalmente se referiam a serras, rios, enfim, aos aspectos físicos. Já o grupo de alunos que não gostam da disciplina justifica dizendo que é uma disciplina muito cansativa, se sentem desestimulados com os conteúdos trabalhados e as técnicas de ensino utilizadas pelos professores de geografia.

Outro questionamento refere-se à metodologia utilizada pelos professores. Os entrevistados descontentes afirmam que os docentes apenas apresentam aulas expositivas presas sempre ao livro didático e que nunca tiveram uma aula mais dinâmica ou aula de campo.

Por fim foram feitos questionamentos sobre a estrutura física da escola, dando ênfase a estrutura interna da sala de aula. As respostas foram bem relativas uma vez que foram entrevistados alunos de várias instituições públicas da cidade cada uma com suas deficiências e pontos positivos. Por exemplo, alguns alunos do Colégio Felicidade disseram que estavam satisfeitos com suas respectivas salas de aula, mas reclamaram da falta de ar condicionado e disseram que as salas têm pouco espaço, devido a demanda de alunos. Já alunos do Frei José disseram estar insatisfeitos com o desconforto das carteiras e a falta de recursos eletrônicos à disposição dos alunos.

Conclusão:
Tal observação possibilitou um maior conhecimento no que se refere a opinião dos alunos com relação ao ensino da Geografia além da estrutura física da escola. Com isso percebemos que pode ser traçada uma nova didática de ensino, que estimule mais os estudantes, “fugindo” mais do livro didático e utilizando melhor os recursos que a escola dispõe para um mais dinamismo das aulas, como salas de vídeo, retro projetor, aparelho de data show, mapas, globos terrestres, além de discussões e debates em sala de aula.